Mãe
Fui dormir...
Fui dormir, sem ouvir os ruídos da noite.
Tapei a cara como as nuvens num céu.
Escorreguei nos teus braços sinceros,
Escondi-me no teu sabor e adormeci.
Num grito de desespero
Fechei os olhos às lágrimas.
Parti, e fiquei com um barulho na alma.
Na escuridão, levantei-me e não te vi,
Na realidade desperta e longe adormeci.
Na escuridão, senti o abrir da porta.
Vi-te assim sem saber.
Fechei os olhos e acordei,
Assim fiquei outra vez, criança...
A dormir no teu colo, adormeci.
Para ti, mamã
By Susana Pestana
Tuesday, March 23, 2004
Tempo Descuidado
Sempre que acho
um tempo distraído
Me transborda um sentimento
Fujo? ou esqueço?
Será assim a prenunciada
Mentira?
Na clareza da manhã
Na sombra espessa da noite
O encontro claro
Agarrado
A desfalecida verdade
Será que o Mar
me ilude?
Na tonta ilusão
de sentir braços esfolados
Contraídos no momento
estendidos no desesperado futuro
Encontro passos!
entre silêncios
Uma voz no meio
De mim, me acorda
Nas horas severas
No calmo tempo
presente!
Agarrado a uma entretida saudade
By Susana Pestana
Sempre que acho
um tempo distraído
Me transborda um sentimento
Fujo? ou esqueço?
Será assim a prenunciada
Mentira?
Na clareza da manhã
Na sombra espessa da noite
O encontro claro
Agarrado
A desfalecida verdade
Será que o Mar
me ilude?
Na tonta ilusão
de sentir braços esfolados
Contraídos no momento
estendidos no desesperado futuro
Encontro passos!
entre silêncios
Uma voz no meio
De mim, me acorda
Nas horas severas
No calmo tempo
presente!
Agarrado a uma entretida saudade
By Susana Pestana
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