Saturday, February 26, 2005
Natureza
Riachos impulsivos
Nos pulsos da neve
Guiados e suados.
Altitudes violadas
Pelos movimentos dos ventos
Não há espelhos...
Hoje vi o meu rosto escuro
Arranhado pelos espinhos da terra
Nao me conheco, sou outra pessoa
Não há espelhos....
Sentada a escrever,
Vi uma gazela, não me mexi.
Ela não me pertence;
O seu silêncio e mestre
O meu cruzamento e pequeno.
Não há mais paredes....
As tempestades são reais
Os tectos não nos cobrem
As árvores não têm salas;
E as almas estão reduzidas.
Nasci, sou simplesmente secundária!
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