Thursday, March 10, 2005
O que resta....
Timoneira
Hoje sentada longe do mar
Tenho lágrimas cortadas,
penduradas por fios
ondas explicadas.
Aonde será que vou?
recebi um poema de ti
Para mim.
Longe de mim és a presença
Mais azul da escuridão.
O mar!
Vivo entre línguas estrangeiras
num bairro esgotado
vingado pelas marés divididas
num mundo que não é meu.
Nao sei aonde vivo.
Amigo, arrumamos as malas,
noutra história que nos enche as almas
Venho confessar o que não devo,
num mar mudo. No poema que não se cala.
By Susana Pestana
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